Wallace demorou 15 anos para lançar este livro e foi duas vezes
a Estocolmo buscar subsídios, já que boa parte da história aí se passa. Contou com a ajuda de muitas pessoas e sugeriu algumas obras para
os leitores. O livro então foi lançado em 1963.
A maioria dos livros de Wallace
obedece a um roteiro, com uma parte ficcional e outra real,
fruto de profundo estudo. O assunto deste livro é o Prêmio Nobel, distribuído
todos os anos. Alfred Nobel, inventor da dinamite, morreu em 1897, deixando uma grande fortuna e ordenou que parte dela deveria ser usada para laurear as pessoas, através da criação de um fundo. E assim, desde 1901, a cada ano (com
algumas exceções), são laureados escritores, políticos, cientistas e pessoas em
geral.
Eu aprendi muito sobre o prêmio Nobel com este livro. Nos
primeiros capítulos, um a um, ele conta um pouco da história de cada laureado
até a notícia do recebimento do prêmio. É a parte ficcional. Andrew Craig
(literatura) vive atormentado e abusando do álcool pois acha que foi
responsável pela morte da mulher, fato ocorrido em um acidente de automóvel. O
professor Stratman (química), possui problemas cardíacos e foi desencorajado
por seu médico a viajar para Estocolmo, mas o fez assim mesmo. Os Drs. John
Garret e Carlo Farelli (medicina) têm uma disputa sobre quem realmente fez a
descoberta premiada. Já o casal Denise e Claude Marceau (física) enfrentavam
problemas conjugais.
Então, capítulo após capítulo, vamos conhecendo os
personagens e imaginando como seria o encontro e a interação entre eles nos
cerimoniais.
A parte real, a história do prêmio Nobel é contada pelo
personagem anfitrião da cerimônia, o Conde Bertil Jacobsson. Esse bondoso
senhor discorre aos convidados, explicando tudo sobre a fundação criada há mais
de um século.
Em suma, é um um livro onde aprendemos e nos divertimos. Existe drama,
romance, mas também muita informação e aprendizado. Recomento muito a leitura dos livros
do Sr. Wallace.
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